quinta-feira, 9 de junho de 2011

Gleisi Hoffmann - A mão direita de Dilma






De família de origem alemã e catarinense, recebeu o nome de Gleisi em referência à Grace Kelly. Viveu a infância e adolescência na Vila Lindóia, bairro de Curitiba, ao lado do pai Júlio, da mãe Getúlia e dos três irmãos.
Recebeu educação básica no colégio Nossa Senhora Esperança, administrado pelas irmãs bernardinas, onde permaneceu até a oitava série. Em seguida, integrou o Colégio Medianeira, de formação jesuítica. Durante a adolescência, pensou em seguir a vida como freira no Rio Grande do Sul, mas foi impedida pelo pai.
Antes de ingressar na universidade, cursou Eletrotécnica no Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR), onde desenvolveu a militância estudantil ao ser eleita presidente da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Curitiba (Umesc) e, posteriormente, para a União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).
Em 1987, iniciou a gradução em Direito da Faculdade de Direito de Curitiba e, em seguida, obteve especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira na Associação Brasileira de Orçamento Público e na Escola Superior de Assuntos Fazendários do Ministério da Fazenda.
Esposa de Paulo Bernardo (Ministro das Comunicações), tem dois filhos (João Augusto e Sofia. Seu primeiro matrimônio foi com o jornalista Neilor Toscan.

Carreira política
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Em 1983, Hoffmann teve o PC do B como o primeiro partido político, herança do seu período no movimento estudantil.Nesse período, recebeu influências de seus livros de cabeceira, Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, e Manifesto Comunista, de Marx e Engels, conforme revelação ao jornalista Aroldo Murá Haygert no livro Vozes do Paraná.
Durante o período de graduação, passou a atuar como assessora parlamentar na Assembleia Legislativa do Paraná.Em seguida, integrou a assessoria do então vereador Jorge Samek, de Curitiba, o mesmo que a levou para a Itaipu Binacional e, mais tarde, ao PT.
Em Itaipu, desenvolveu ações de responsabilidade social para funcionários, comunidade de Foz do Iguaçu e Paraguai, como reestruturação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti e criação da Casa Abrigo voltada para mulheres e crianças vítimas de violência doméstica.
Integrante do PT desde 1989, foi, em 1999, secretária de Reestruturação Administrativa, no Mato Grosso do Sul, durante a gestão de Zeca do PT, na qual promoveu corte de gastos e cargos comissionados, e, em seguida, secretária de Gestão Pública da prefeitura de Londrina.Compôs, em 2002, a equipe de transição de governo de Luiz Inácio Lula da Silva, quando seria nomeada a diretora financeira da Itaipu Binacional. Ali permaneceu até início de 2006, ano em que disputaria seu primeiro cargo eletivo. Na disputa por uma vaga ao Senado Federal não obteve êxito apesar de expressiva votação.
Tornou-se presidente do PT no Paraná e, em 2008, candidatou-se à prefeitura de sua cidade natal, Curitiba, mas obteve o segundo lugar com 18,17% do votos,derrotada por Beto Richa.
Em 2010, disputou novamente o cargo de senadora, elegendo-se desta vez como a primeira mulher e mais votada, juntamente com Roberto Requião.

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