quarta-feira, 18 de maio de 2011

MARCHA DA MACONHA EM CURITIBA







Assim como aconteceu em várias cidades do Brasil , estão tentando realizar em Curitiba no próximo dia 22. uma passeata intitulada " Marcha da maconha " pedindo a legalização da droga em nosso país .

Os organizadores do evento se defendem alegando que a Marcha pretende apenas abrir a discussão sobre o assunto perante a sociedade, sem fazer apologia. “A Constituição Brasileira defende a liberdade de expressão e só queremos abrir o debate, inclusive com opiniões contrárias. Por isso, os deputados estão convidados para participar, trazendo seus questionamentos”, afirma um dos organizadores da Marcha em Curitiba, o publicitário e empresário Shardie Casagrande.


“A maconha é apenas a porta de entrada para outras drogas. Se ficarmos quietos agora, de forma omissa, daqui a pouco vai ter marcha da cocaína, do crack, da pedofilia”, afirma o deputado estadual Roberto Aciolli (PV) que está de todas as formas lutando para impedir que tal absurdo aconteça em Curitiba. A também deputada estadual Mara Lima (PSDB) concorda com ele e ainda diz que “não podemos viver de modismo, achando que como deu certo em outros países vai dar certo aqui também. Estamos lutando para que a questão da droga seja sanada em todo o Brasil, mas com essa marcha, quem é usuário se sente fortificado e quem não consome a droga é incentivado a usá-la”.




Para Aciolli, a manifestação ainda poderia trazer à tona outra questão. “Posso garantir que entre 70 e 80% dos crimes que acontecem estão relacionados ao tráfico de drogas e essa marcha incentiva quem desempenha essa atividade.
Em relação a este assunto, os organizadores do evento garante, que a descriminalização da maconha pode até contribuir para a diminuição do consumo de outras drogas. “Não há nenhuma substância na maconha que faça com que o organismo tenha necessidade de consumir outras drogas. Quando alguém passa de uma para outra é porque o traficante oferece. É por isso que é importante discutirmos o assunto”, comenta Casagrande. Para ele, “com a legalização da maconha seria possível tirá-la das mãos do traficante e, assim, fazer com que quem consome essa não tenha contato com as outras”.

Como diria o jornalista Boris Kasoy " ISSO É UMA VERGONHA "



O deputado federal Fernando Francischini (PSDB), que já foi delegado da Polícia Federal, fez uma representação junto a Procuradoria Geral da República contra o Google. O objetivo do parlamentar é que o Ministério Público Federal obrigue a empresa tirar do ar o site oficial da Marcha da Maconha no Brasil.O juiz da Vara da Central de Inquéritos de Curitiba, Pedro Luis Sanson Corat, expediu uma liminar proibindo a marcha na capital paranaense. A manifestação, que estava sendo divulgada na internet, já tinha cerca de 200 participantes confirmados.

Além de Francischini, o deputado estadual Leonaldo Paranhos (PSC) e a deputada estadual Mara Lima (PSDB) já haviam se manifestado contra a marcha. A decisão do juiz Corat foi tomada justamente a favor de um pedido feito por Paranhos.

“Irei até as últimas consequências para que esta marcha seja impedida de acontecer não só em Curitiba, mas em todo o território nacional. No meu entendimento, esse tipo de manifestação só faz apologia ao uso de drogas e serve de incentivo para nossos jovens. É um contracenso permitir uma coisa dessas numa cidade que sofre tanto com a violência causada pelo tráfico de drogas”, afirmou o deputado.

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